domingo, 13 de fevereiro de 2011

'Passamos tanto tempo reclamando que nada está dando certo, que, muitas vezes, quando as coisas ficam bem, sequer lembramos que no início tudo foi tempestade. O que as pessoas precisam - e eu também - aprender, é que tudo tem seu tempo. E por mais que a gente sofra, nada é por acaso. Nem o acaso. "Paciência, menino", sempre diz minha mãe, desde que eu me conheço por gente. E eu nunca quis aceitar, sempre fui muito apressado, o grande defeito da maioria das pessoas, acho. Até no amor, às vezes é preciso que as pessoas se afastem, pra que possam enxergar o que não é pra ser. Confesso, algumas vezes já chorei e entrei em desespero, por não encontrar uma saída, aquela tão falada luz no fim do túnel, mas o tempo passa, tudo se alivia, e muitas vezes, as coisas voltam. E voltam mais bonitas, mais maduras, voltam quando tem de voltar, voltam quando é pra ser. Acontece que entre o ainda-não-é-hora e nossa-hora-chegou, muita gente se perde. Não se perca, viu? Saiba que tudo é sujeito a retorno, não espere da vida respostas definitivas, você não terá. Não deixe-se levar pelas aparências, dizer isso é repetitivo, mas elas enganam. Não desista fácil, você pode se arrepender. E vai lutando, que fé e força são fatores vitoriosos. Hoje, já não choro nem me desespero, penso com fé: minha-hora-vai-chegar.

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Eu entregaria minha vida nas tuas mãos novamente, sem nenhum receio. Eu entregaria quantas vidas tivesse. Seriam todas suas, sem restrições, sem conversas paralelas e pedidos perdidos. Eu seria tua com todas as regalias, com todas as graças e lágrimas. Eu usaria de todos os recursos para te prender aqui, faria todos os laços para te prender ao meu corpo, todos os lados, todos os traços. Inventaria motivos e criaria desculpas para ir atrás de você cada vez que quisesse ir ali na esquina. Daria uma, duas, três, mil voltas ao mundo, colocaria ele de cabeça pra baixo até que fosse possível entender o quanto você me atrai, o quanto você mexe com tudo aqui dentro. Te daria carta branca, carta vermelha, dados e confetes, qualquer tipo de coisa que me faça ficar mais presa, mais louca, mais bonita. Daria o segredo do cofre, quantas vezes fosse necessário, e nem precisaria devolver nada, isso não é um empréstimo. O que tem lá dentro, meu coração, já é seu. É tudo teu. Você me tem. Se eu tivesse outra vida, ela seria tua.

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

é incrivel como as coisas nunca podem ser simples como queremos, quando tudo está a um passo de se tornar belo demais pra ser verdade, realmente 'era belo demais pra ser verdade' (...)
O ser humano tem aquela mania boba e ridicula de não valorizar as coisas quando se tem, de deixar passar, de sofrer por seus proprios erros, de aprender com eles também. È verdade que tudo na vida depois que passa fica como aprendizado, como lição, como mais uma página escrita da nossa vida, de mais uma decepção, que em meio a tantas outras se arrisca a soar como apenas 'mais uma'.
Quantas chances de amor nos perdemos, por medo de amar? mais sera que esse medo realmente existe? ou é apenas um escudo com um apelido nada carinhoso? um escudo que nos torna vitimas da nossa propria solidão?
Sou adepta a chances, a milhões de chances quando so se tem um desejo no final de tudo, SER FELIZ! sem restrições, sem medos, sem passado, sem angustia (...)
/para muitas pessoas isso soa como um tremendo palavrão 'ataldasegundachance'.... mas para outras milhoes de pessoas, soa apenas como mais uma tentativa e que dessa vez dará certo (yn)
(...) em meio a tantas frase, tentei fugir do ponto que realmente interessa, que eu te espero aqui, que eu te desejo aqui, que em meio a tantas decepções e erros, eu ainda estou aqui. O coração ainda chama por você, baixinho e oculto, tem andado timido de expor o que sente em qualquer esquina ;x tenho medo de ele descansar de vez! So de pensar que na minha ausencia tantas coisas podem acontecer, se é que ja nao aconteceram :~~ no final é isso que fica, um medo!
está tudo muito subentendido.

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Eles se amam, todo mundo sabe mas ninguém acredita. Não conseguem ficar juntos. Simples. Complexo. Quase impossível. Ele continua vivendo sua vidinha idealizada e ela continua idealizando sua vidinha. Alguns dizem que isso jamais daria certo. Outros dizem que foram feitos um para o outro. Eles preferem não dizer nada. Preferem meias palavras e milhares de coisas não ditas. Ela quer atitudes, ele quer ela. Todas as noites ela pensa nele, e todas as manhãs ele pensa nela. E assim vão vivendo até quando a vontade de estar com o outro for maior do que os outros. Enquanto o mundo vive lá fora, dentro de cada um tem um pedaço do outro. E mesmo sorrindo por aí, cada um sabe a falta que o outro faz. Nunca mais se viram, nunca mais se tocaram e nunca mais serão os mesmos. É fácil porque os dias passam rápidos demais, é dificil porque o sentimento fica, vai ficando e permanece dentro deles. E todos os dias eles se perguntam o que fazer. E imaginam os abraços, as noites com dores nas costas esquecidas pelo primeiro sorriso do outro. E que no momento certo se reencontrem e que nada, nada seja por acaso.